A
Avenida Paulista é um importante marco histórico de São Paulo. Com glamour e uma variada gama de atrações, como a Reveillon e a Corrida de São Silvestre, a via atrai um público cada vez mais
eclético. Desperta interesse de pessoas de outros estados e até países. Prova
disso é que recentemente o endereço entrou para o ranking dos três
pontos turísticos mais procurados pelos estrangeiros nas Centrais de Informação
Turística da cidade em 2012. A revelação foi feita durante pesquisa coordenada
pela São Paulo Turismo (SPTuris).
Pela sua importância
é justo que ela tenha uma entidade da magnitude da Associação Paulista Viva.
Foram muitas conquistas que merecem destaque. Uma delas é a reforma das
calçadas, que trouxe acessibilidade para deficientes e pessoas com mobilidade
reduzida, o que inclui a troca das pedras portuguesas para o concreto moldado in
loco. Ainda foram feitas melhorias nas travessias de pedestres com mais
faixas nas esquinas, dando segurança às pessoas.
A cada ano, temos
mais notícias de benfeitorias para esse espaço tão nobre que deve ser dividido
com toda a população, já que recebe diversas tribos: pedestres, ciclistas,
artistas de rua e feiras de antiguidades, além de milhares de famílias que
procuram diversão e entretenimento. Também lembro que é preciso respeitar o
cidadão e saber compartilhar o espaço, para que não se registre mais acidentes
como o que ocorreu com o jovem David, de 21 anos, atropelado na ciclofaixa por
um motorista de mesma idade.
Na parte de
segurança foram muitos avanços. Quando fui o Comandante-Geral da Polícia
Militar (2009-2012) trabalhei forte para garantir a tranquilidade das pessoas
que circulam ali. O endereço, por ser uma referência em centros financeiros e
culturais, foi um dos primeiros da capital a ser contemplado com a Operação
Delegada, uma medida sugerida e criada durante minha gestão na Polícia Militar.
Nessa iniciativa
todos ganham: o policial trabalha mais protegido e consegue obter uma renda
extra para seu orçamento; a Prefeitura resolve um problema municipal ligado à
desordem urbana; o Estado consegue manter mais policiais nas ruas e, o
principal, o cidadão caminha mais tranquilo e seguro pelas ruas da cidade.
Tambem dei atenção
especial à Paulista no período em que comandei a área central de São Paulo. As
cabines para policiais militares, conhecidas como supedâneos, foram reativadas.
Esses equipamentos estavam esquecidos, ocupando espaço na calçadas. Após uma
harmoniosa parceria com a Associação Paulista Viva foi possível que eles
voltassem a ter utilidade para os moradores e trabalhadores da região.
Na Câmara Municipal
não será diferente. Estou priorizando a questão da segurança, que é um direito
de todos. Uma das minhas metas aqui é fazer com que a Paulista tenha uma única
companhia para centralizar os trabalhos dos policiais. Atualmente são várias
companhias. O objetivo é fazer com que o cidadão tenha uma referência. Já participei
de reuniões com o Comando-Geral para propor ideias sobre esse assunto.
Outra intenção é
resolver o problema de segurança no túnel da Avenida Doutor Arnaldo, onde os
motoristas têm sido alvo de infratores nos congestionamentos.
Enfim, pretendo trabalhar
em parcerias e sempre com o gabinete aberto a sugestões e críticas para
melhorar toda a região. Ninguém faz nada sozinho.Juntos vamos fazer mais e
melhor pela Paulista.
Vereador Coronel Camilo
Administrador de Empresas, foi comandante a Polícia Militar do Estado de São
Paulo por três anos e também foi bombeiro na corporação
O conteúdo dos artigos publicados no website da Associação Paulista Viva (APV), inclusive quanto à sua veracidade, exatidão e atualização das informações e métodos de pesquisa, é de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es). As opiniões e conclusões neles expressas não refletem posições da APV.