São Paulo, Fevereiro de 2012 - Dois dos três pontos turísticos mais procurados por estrangeiros nas Centrais de Informação Turísticas (CITs) da cidade de São Paulo em 2012 estão na região da Avenida Paulista, segundo dados da pesquisa realizada pelo Observatório de Turismo da empresa SPTuris - São Paulo Turismo. O Museu de Arte de São Paulo (MASP) lidera o ranking, que tem a Avenida Paulista no terceiro lugar. Quando se trata de turistas brasileiros, o ranking mantém o MASP no topo da lista dos pontos mais procurados, com a Avenida Paulista aparecendo em quinto lugar.
A informação, divulgada nesta semana, não apenas ressalta a importância da atuação da Associação Paulista Viva (APV) ao longo de seus 16 anos de atividades, mas também pode ser considerada reflexo do trabalho que vem sendo desenvolvido pela entidade, cuja atuação é focada na melhoria da qualidade de vida, preservação, segurança e valorização da região da Avenida Paulista.
De acordo com o estudo, que ouviu 4.817 turistas, 35,2% das informações solicitadas por estrangeiros nas CITs relacionavam-se ao MASP e à Avenida Paulista, enquanto, entre os turistas brasileiros, os dois pontos foram motivo de 29,7% das solicitações de informações. 'Esses dados indicam como é importante a preocupação de estimular o desenvolvimento da região da Paulista e o incentivo às manifestações culturais e artísticas em seu entorno, que a Associação Paulista Viva tem como premissas básicas em seu plano de atuação', afirma Antonio Carlos Franchini Ribeiro, presidente da APV.
Com sua filosofia de preservar e promover a qualidade de vida de quem mora ou trabalha na região da Avenida Paulista, a APV criou o Núcleo de Economia Criativa da Associação Paulista Viva (NEC-APV). Ele é inspirado pelo conceito de Fair Trade, comércio justo, e tem a missão de fomentar o desenvolvimento da economia criativa através de ações que propiciem inclusão produtiva e social; bem como aperfeiçoar os meios de produção e facilitar o acesso de seus produtos aos mercados consumidores prezando a qualidade. A iniciativa faz parte do projeto 'Paulista Viva e Sustentável' que apresenta o tema economia criativa sob a ótica dos diversos agentes ligados à gestão social, cultural e do meio econômico, ambiental e acadêmico.
MASP
É comum, ao passar em frente ao MASP, encontrar longas filas de pessoas aguardando a sua vez para conhecer o museu mais importante de São Paulo. Além da mais respeitável coleção de arte europeia na América Latina, a sessão de arte brasileira é extensa. O museu contempla também as artes africana, asiática e decorativa, totalizando aproximadamente oito mil peças. O MASP expõe seu acervo permanente e promove exposições temporárias de relevância internacional, de artistas como Caravaggio, Vik Muniz, Cândido Portinari, Francisco De Goya e Claude Monet, para citar apenas alguns, bem como diversos concertos de música erudita ou popular brasileira. Também é palco para diversas manifestações populares.
Além da qualidade indiscutível de seu acervo e exposições, outra atração é o próprio prédio do MASP. Projetado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, o espaço é famoso pelo seu vão-livre, que se tornou ponto de encontros e um dos mais conhecidos cartões postais da cidade. O edifício é considerado um marco da arquitetura brasileira e referência entre os estudiosos da área. Ao longo de sua história, o MASP foi percursor em diversas iniciativas no campo da museologia e da formação artística e possui diversos serviços educativos, uma escola de arte e uma biblioteca.
Idealizado pelo jornalista Assis Chateaubriand e pelo critico Pietro Maria Bardi, o museu foi inaugurado em 1947 e, inicialmente, ocupava o prédio dos 'Diários Associados', no centro da cidade. O edifício na Avenida Paulista só foi inaugurado em 1968, tendo entre seus ilustres convidados a rainha Elizabeth II, da Inglaterra.
AVENIDA PAULISTA
A Avenida Paulista também está entre os pontos turísticos mais procurados por turistas na capital paulista. Além da sua centralidade, ela é centro financeiro e cultural de São Paulo, proporcionando atrações impar como os artistas de rua, parques, feiras de antiquidades e de artesanato. Constitui-se em um espaço aberto para pedestres, ciclistas, skatistas e todos que queiram dividir o espaço público. Inaugurada no dia 8 de dezembro de 1891, a avenida era um desejo dos paulistas que queriam expandir novas áreas residenciais que não estivessem localizadas imediatamente próximas às mais movimentadas regiões do período, como a Praça da República, o bairro de Higienópolis e os Campos Elísios.
Inicialmente, o que se via na avenida eram terrenos uniformes, rodeados por cercas de arame, largas calçadas e duas pistas, ladeadas por árvores como magnólias e plátanos. Ali circulavam bondes puxados por burros, cavaleiros, carruagens e até bicicletas primitivas.
Localizada a 847 metros do nível do mar, com 30 metros de largura e 2.800 de extensão, sugeriu-se, àquela época, que ela tivesse como 'Avenida Joaquim Eugênio de Lima', engenheiro que idealizou e realizou a sua construção, mas este recusou de imediato tal possibilidade, creditando o nome da avenida em homenagem a todos os paulistas. Já era a avenida mais larga e imponente da cidade e a primeira inteiramente planejada e destinada a um fim específico: ser elegante. E mantém essas características até hoje.
SOBRE A ASSOCIAÇÃO PAULISTA VIVA
A Associação Paulista Viva é uma organização da Sociedade Civil de interesse Público e sem fins lucrativos que atua pela melhoria da qualidade de vida, preservação, segurança e valorização da região da Avenida Paulista. Seu trabalho consiste em estimular ações de relevância social e incentivar a cultura e a arte em todas as suas manifestações, contribuindo para a conservação e o enriquecimento do patrimônio histórico e cultural da região e da cidade de São Paulo como um todo.
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